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O que se passa quando sonhamos; o Dèjá Vu; os super-gênios; o Wolverine e seus amigos X-Men, os autistas, os fakires e os Savants tem em comum?
Talvez nada. Talvez muito.
Obviamente X-Men é criação de ficção, porém, inspirada em seres humanos com poderes especiais, talvez nem tanto quanto mostrados na tela, mas com certeza especiais, acima da média dos simples mortais.
Os portadores da Síndrome de Savant – ou simplesmente nomeados “Savants” nas figuras acima -, são pessoas incrivelmente hábeis em algumas atividades que nós, absoluta maioria, não temos afinidade, como memória, memória fotográfica, música, escultura, etc, mas que, ao mesmo tempo, - e isso é incrível -, são incapazes de desenvolver atividades cotidianas como fazer a barba ou comprar pão para o café da manhã.
Por exemplo: Alonso Clemons, primeira figura, é incapaz de se comunicar com as pessoas, mas basta olhar a foto de um animal e ele o transforma em escultura em 3 dimensões, com detalhes anatômicos apurados.
Stephen Wiltshire, na figura dois (se desejar conferir, veja o link : http://youtu.be/ckqDX2XpdyY ) pode sobrevoar uma cidade toda, e depois, numa tela de muitos metros de comprimento, redesenhar toda a cidade, com detalhes como vitrais, pessoas e veículos que passavam naquele momento, etc.
Ou Kim Peek, ( figura 3 ) que não consegue fazer a própria barba, mas, lendo qualquer livro, diz a página e a circunstância de qualquer fato ali narrado... Inspirou o filme RAIN MAN, para quem não viu, estrelado por TOM CRUIZE e DUSTIN HOFFMAN.
Crianças, de dois anos, que tocam piano, violão, guitarra, etc, sem nunca ter tido aulas (nem teriam tempo para isso ). Exemplo: o menino Sunga Jung. Toca no violão ou guitarra desde os três anos de idade, qualquer música por mais complexa que seja, tendo ouvido apenas uma vez.
Ora, nós, inteligentes seres humanos não conseguimos explicar porque sonhamos, e nos sonhos construímos situações onde pessoas que não se conhecem se encontram, temos força para levantar grandes pesos, voamos e saltamos como se não tivéssemos mais que poucos quilos de massa.
Não conseguimos explicar porque, do nada, repentinamente, pressentimos que aquela situação que virá a seguir já foi vivida por nós em algum momento... e não foi, por ser impossível no caso... o Dè Javú.
Vejamos: A Ciência já concorda que a vontade de se curar é meio caminho andado para a cura... Logo, “vontade” é a mente a serviço de um propósito. O doente, seja de câncer, seja de gripe, seja em recuperação de um trauma por acidente de automóvel, etc, desde que se proponha a recuperar-se, coloca sua adrenalina, endorfina, cerotonina, Macunaíma e naftalina a serviço do objetivo CURAR-SE e parece que o Universo conspira a seu favor, tamanha a chance de cura que passa a ter.
Uma amiga minha nasceu sem o movimento dos membros, e, aos cinco anos, numa determinada situação conseguiu andar, o que atribui a um milagre.
Pessoas controlam a dor com fogo, frio extremo, espadas, estiletes, pregos e chicotes... (figura 4 )... Concentração? Foco? Ou domínio da mente?
“Querer é Poder”; “O poder do SIM”; “ O Poder do Pensamento Positivo”; “O Segredo”, etc.
Quem já não ouviu ou até mesmo aprendeu sobre esses paradigmas?
Pois bem: Eu não acredito em milagres, na concepção de um toque divino numa situação específica.
Mas acredito que a maioria de nós utiliza próximo de 10% da capacidade total do nosso HD. Tanto que com treinamentos quase tolos, conseguimos conquistas mentais que depois, parecem insignificantes, como decorar uma lista de compras com 12 itens, ou os nomes de todos os participantes de uma reunião, ( 30 pessoas ) absolutamente estranhos, tendo ouvido seus nomes apenas uma vez.
Logo, uns conseguem proezas cerebrais PRATICANDO e outros já nascem com elas, o que nos mostra que somos mesmo “preguiçosos” e não treinamos nosso cérebro, mas o usamos praticamente como o recebemos, sem muita informação, fazendo só os downloads que a escola, a família e a vida nos oferece cotidianamente. Uns mais, outros menos. Há quem diga que um GÊNIO usa 20% da capacidade total de seu cérebro... Imaginemos usar 100% ???
A Resposta ao questionamento do topo talvez seria: “ A FORMA COMO UTILIZAMOS NOSSO CÉREBRO”.